Com geração de impacto positivo nas comunidades onde atua, o cooperativismo de crédito tem se mostrado uma opção alternativa para quem, ao investir seu dinheiro, promove a construção de uma sociedade mais próspera. Essa possibilidade vem se fortalecendo há mais de um século no Brasil, a partir de conceitos como ajuda mútua, solidariedade e colaboração e que foram desenvolvidos na prática pelo padre suiço Theodor Amstad, fundador da primeira cooperativa de crédito do país, em 1902, e que seguem como princípios do modelo de negócio até hoje.
Desde a sua fundação, um dos diferenciais do cooperativismo de crédito é a busca constante pela valorização e fortalecimento do relacionamento com o associado. Essa proximidade é a base do modelo, construído de modo participativo em sua essência. Os associados, como donos do negócios, atuam de forma igualitária nas decisões da cooperativa, visando à promoção da geração de renda e desenvolvimento regional das áreas de atuação.
Um benefício contínuo descrito na pesquisa “Benefícios Econômicos do Cooperativismo de Crédito na Economia Brasileira”, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O levantamento demonstra que o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios onde atua em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%.
Além do desenvolvimento regional, o cooperativismo de crédito realiza ações de responsabilidade social e de impacto positivo diretamente nas comunidades com movimentos de apoio à economia local, aos produtores rurais, de educação financeira, inclusão de jovens e mulheres, e da ampliação no uso de fontes de energia renováveis.
Um movimento colaborativo que vem crescendo nos últimos anos aliando também a necessidade cada vez mais latente da população na busca por negócios mais sustentáveis e conscientes.
O cooperativismo de crédito representa essa nova forma de pensar em economia, somada à experiência de mais de um século de atuação em todo o Brasil. E, por isso, cada vez mais pessoas estão se conscientizando que a escolha pela instituição financeira também pode ser uma decisão para geração de impacto positivo na sociedade.
Fonte
*Eleutério Benin é diretor executivo da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, cooperativa que atua na região de Campinas (SP), no interior do Paraná e de Santa Catarina.
Hoje,
domingo, 6 de junho de 2021
quinta-feira, 6 de maio de 2021
FGCoop divulga relatório consolidado das principais conquistas das cooperativas financeiras
O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) divulgou ontem o Relatório Anual do 2020 do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Em 2020 o SNCC evoluiu na quantidade de pontos de atendimento, no volume de depósitos e nas operações de crédito, demonstrando que foi um ano de crescimento mesmo com a conjuntura econômica não favorável. Destaque para os seguintes resultados:
O SNCC fechou o ano com a maior rede de atendimento financeiro do Brasil, com 7.238 pontos de atendimento. São 408 unidades a mais do que em 2019 (crescimento de 5,97%).
Em 234 municípios há presença apenas de cooperativa de crédito para prestação de serviços financeiros;
O crescimento dos depósitos totais do SNCC foi de 42,56% em 2020, quando comparado ao exercício anterior;
A participação do SNCC em depósitos considerando o consolidado bancário comercial passou de 6,04% em 2019 para 6,37% em 2020.
ESTRUTURA DO SNCC
INCLUSÃO FINANCEIRA
UNIDADES DE ATENDIMENTO
QUANTIDADE DE ASSOCIADOS
VOLUME DE DEPÓSITOS
INFORMAÇÕES DO FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Por:
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Ás 22:05
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